segunda-feira, 29 de março de 2010

Zé Pretim e Ginga Cia de Dança animam Feira Central


Mais de 400 pessoas prestigiaram a segunda edição do Projeto Domingo Cultural na Feira Central, parceria entre a Fundação Municipal de Cultura (Fundac) e a Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande (Afecetur) com o músico Zé Pretim e a Ginga Cia de Dança. O projeto, realizado sempre nos dois últimos domingos de cada mês, leva apresentações gratuitas de música, poesia, teatro e dança a Feira Central a partir das 19h30.

O espetáculo Ensaio Geral faz parte do Projeto Dançar do grupo Ginga Cia de Dança. Os coreógrafos Chico Neller e Diógenes Antônio levaram à Feira o elenco formado por Nealla Valentim, Paulo Henrique dos Santos, Tanara Maciel, Tayla Borges, Anayara Maria de Fátima, Beatriz Pinheiro, Bianca Pinheiro, Breda Maciel, Everton Pinheiro, Fanny Cacile, Fernanda Cristina, Halisson Nunes, Jéssica Arévalo e Jéssica Queiroz. Paulo Paim, Layane Paixão, Nara Hortência, Débora Higa, Júlio César e Diógenes Antônio fizeram participações especiais no espetáculo.

Para fechar a noite se apresentou o músico Zé Pretim com canções influenciadas pelo blues, principalmente com grandes nomes como Eric Clapton, Sarah Vaughn, Ray Charles e Steeve Wonder. Para o presidente da Fundac Athayde Nery, “oportunizar o contato com esses talentos da nossa terra é fundamental para os campo grandenses e os que por aqui passam”.

Serviço – A Feira Central de Campo Grande fica na Avenida 14 de Julho 3551. As apresentações são gratuitas e tem início às 19h30.

Caminhão da Cultura se apresenta no bairro Maria Aparecida Pedrossian


O Caminhão da Cultura, projeto da Fundação Municipal de Cultura (Fundac) estacionou, no último final de semana no bairro Maria Aparecida Pedrossian. As atividades no bairro Maria Aparecida Pedrossian tiveram início na sexta-feira (26) com a apresentação de talentos locais, selecionados pela própria comunidade.

Para o professor Jânio Batista de Macedo, presidente da Associação de Moradores do Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian (AMAPE), “a iniciativa é de extrema importância para a comunidade principalmente pelo fato de estarem distantes do centro cultural de Campo Grande”. “Quando existe a oportunidade dos artistas locais e os já renomados se apresentarem, quem ganha é a comunidade. Acima de tudo é o cumprimento do direto dos cidadãos de ter acesso à cultura”, frisa.

Apresentações

As apresentações tiveram início na sexta-feira (26) com o “Festival Nossos Talentos”, que dá a oportunidade para artistas da comunidade. Em seguida se apresentou o grupo Funk-se, criado em 1996 e dirigido por Edson Clair. Os cerca de 16integrantes mixam street dance com outras linguagens como o teatro e o circo.

Para fechar a noite quem se apresentou foi o músico Zé Pretim, que iniciou sua carreira profissional em 1971 com 17 anos integrando a banda Marinho e seus Beat Boys. Em Campo Grande, anos depois, começa a ganhar destaque sua personalidade ligada ao blues, influenciado por nomes como Eric Clapton, Sarah Vaughn, Ray Charles e Steeve Wonder. Em 1989 grava seu primeiro “CD Zé Pretim – Primavera” com sucessos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Jobim, Fagner e Vinicius de Moraes.
Poucos tempo depois gravou “Zé Pretim – Blues” com clássicos de Luiz Gonzaga transformados em blues.

No sábado (27), a noite também foi aberta com apresentações de artistas da região e em seguida quem se apresentou foi o grupo Dançurbana. Criado em 2002 e coordenado por Marcos Mattos, o grupo mescla em suas apresentações street dance hip hop e break. Dos cerca de 18 dançarinos, a maioria é proveniente de projetos sociais realizados na periferia de Campo Grande.

Para encerrar a programação da noite, o convidado foi o músico Carlos Colman. Ele faz parte da geração “prata da casa”, movimento que lançou grandes nomes de Mato Grosso do Sul que edificaram a musica regional. Em seu repertório, classificado como rural, estão presentes vários estilos como polcas, chamamés, cateretês, toadas e arrasta pés.

No domingo, as apresentações começam as 17h30 e são voltadas as crianças. A abertura fica por conta do grupo de dança árabe Litani e, para encerrar, o Grupo Identidade Teatral apresenta o espetáculo O Rei que não sabia Rir.

Para Athayde Nery, diretor presidente da Fundac, “a primeira experiência do Caminhão no Jardim Batistão serviu para mostrar que os bairros querem, precisam, e estão prontos para receber os mais diversos tipos de atrações culturais”. “Proporcionar o acesso da população mais carente à cultura é fundamental para o desenvolvimento da Cidade”, finaliza.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Caminhão da Cultura se apresenta no Jardim Batistão


A primeira parada do Caminhão da Cultura, iniciativa da Fundação Municipal de Cultura (Fundac) para aumentar o acesso da população de Campo Grande à Cultura será na próxima sexta-feira (19) no Jardim Batistão. O bairro receberá apresentações de música e teatro gratuitamente na sexta-feira, sábado (20) e domingo (21). Além disso, moradores da região podem participar da primeira etapa do “Festival Nossos Talentos”.

O caminhão estará na Rua Souto Maior, travessa com a Rua Pará (próximo ao supermercado Serve Sempre). No Jardim Batistão já estão confirmadas as atrações. Quem se apresenta na sexta feira é Ivo de Souza e o grupo de dança Funk-se. Já no sábado é a vez do grupo Nação Latina e do grupo Dançurbana e no domingo o espetáculo teatral A Vassoura da Bruxa e o grupo de dança árabe Litani. Todas as atrações são gratuitas e abertas a população.

Para o “Festival Nossos Talentos”, artistas do bairro já começaram a realizar inscrições. Os melhores de cada uma das regiões serão selecionados e participarão de um grande evento que acontecerá no final do semestre na Concha Acústica Família Espíndola, que fica na Praça do Rádio Clube.

Para o presidente da Associação dos Moradores do Jardim Batistão, João Romero, o projeto vem de encontro aos anseios da comunidade. O pessoal do bairro está achando a iniciativa maravilhosa, principalmente por ser inédita e abrir portas para talentos ocais, explica João Romero. “Nossa comunidade é muito carente e a grande maioria das pessoas de nosso bairro não tem condições de pagar nem o passe, quanto mais de comprar ingresso para espetáculos. O caminhão proporciona para todos nós teatro, música e dança de boa qualidade, completa.

João Romero afirma também que a grande maioria das crianças do Jardim Batistão nunca teve a oportunidade de assistir a uma peça. É um grande presente para nosso bairro, comemora.

De acordo com Athayde Nery, o projeto começa a mudar a realidade de Mato Grosso do Sul. Queremos aumentar o acesso da população à cultura. São preocupantes os dados divulgados pelo Ministério da Cultura que apontam que 78% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, 93% nunca esteve em uma exposição de arte e 92% nunca esteve em um
museu, detalha Athayde.

A próxima parada do caminhão será no bairro Maria Aparecida Pedrossian. Na sexta-feira (26) se apresenta o cantor regional Zé Pretim e o grupo de dança Funk se. No sábado (27) é a vez do cantor Carlos Colman e do grupo Dançurbana. Quem fecha a programação no domingo é o grupo teatral Identidade Teatral e o grupo de dança Litani.

Serviço - Mais informações podem ser obtidas na sede da Fundac que fica na Rua Brasil, 464 ou pelo (67) 3314 3228.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Caminhão da Cultura leva Campo Grandenses a Esplanada Ferroviária


A inauguração do Caminhão da Cultura, realizada no último sábado (13) pela Fundação Municipal de Cultura (Fundac) movimentou a Esplanada Ferroviária em frente a Feira Central de Campo Grande. Entre as atrações estavam o grupo de dança Funk-se, a Companhia de Dança da Universidade Anhanguera-Uniderp, o espetáculo teatral O Circo da Imaginação e o grupo Dançurbana. Para animar a noite também participaram o duo Filho dos Livres e a cantora Delinha.

O caminhão, que possui como objetivo principal circular arte pelos bairros de Campo Grande e aumentar o acesso da população a cultura estará no próximo final de semana no bairro Jardim Batistão. Entre as apresentações que serão levadas gratuitamente a diversos pontos da Cidade, estão música, teatro, dança e cinema, sempre as sextas, sábados e domingos.

No Jardim Batistão já estão confirmadas as atrações. Quem se apresenta na sexta feira é Ivo de Souza. Já no sábado é a vez do grupo Nação Latina e no domingo o espetáculo teatral A Vassoura da Bruxa. Todas as atrações são gratuitas e abertas a toda a população.

Cada bairro sediará também o “Festival Nossos Talentos”, onde artistas locais farão apresentações durante todo o final de semana. Os melhores de cada uma das regiões srão selecionados e participarão de um grande evento que acontecerá no final do semestre na Concha Acústica Família Espíndola, que fica na Praça do Rádio Clube.

Para o diretor presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fundac) Athayde Nery, a circulação do caminhão começa a mudar a realidade da cidade. “É fundamental o acesso da população a cultura e, tão importante quanto esse acesso é a valorização dos artistas locais, tanto os já consagrados quanto os novos talentos”, frisa.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Athayde irá a Brasilia participar de encontro da Frente Nacional de Prefeitos

A cidade de Brasília será sede amanhã (9) da 3ª Reunião do Comitê Nacional dos Fóruns e Entidades de Secretários e dirigentes Municipais, promovido pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP). Na reunião, serão debatidos assuntos diretamente ligados a gestão pública municipal. O diretor presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fundac) Athayde Nery foi escolhido pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Cultura das Capitais para representar a entidade durante o encontro.

O evento tem início com o lançamento da revista “FNP 30 anos” e a apresentação da nova publicação da entidade “Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil – ano 5”. Em seguida será apresentado e avaliado o anteprojeto do Caderno de Políticas Públicas, um projeto que reunirá os principais temas de gestão pública sob o ponto de vista interdisciplinar. Também será debatida a consolidação das leis sociais, relacionadas a projetos como Bolsa Família e Saúde da Família.

Os presentes também irão conhecer o novo site do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com uma ferramenta que possibilita a consulta e o cruzamento de dados sociais e econômicos das cidades, possibilitando comparações entre os municípios brasileiros. Será apresentado o projeto de lei que propõe a institucionalização do Comitê e Articulação Federativa (CAF) que tem como objetivo o fortalecimento dos fóruns já existentes bem como facilitar e incentivar a criação de outros em áreas ainda não contempladas.

Athayde Nery pretende levar edições do Plano Municipal de Cultura de Campo Grande para distribuir durante a reunião, considerando que só existe em duas cidades brasileiras: Campo Grande e Recife. “A Frente Nacional dos Prefeitos colabora muito com o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Cultura das Capitais e por isso considero de extrema importância a participação, a apresentação de nosso plano e principalmente uma prestação de contas do que tem sido nosso trabalho”, acredita Athayde.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Athayde Nery se reúne com Setorial de Teatro para discutir futuras ações



Representantes da Fundação Municipal de Cultura (Fundac) e do Setorial de Teatro e Circo de Campo Grande se reuniram ontem na sede do Circo do Mato. O objetivo era discutir as políticas culturais da Fundac, o edital do Fomteatro e o Festival Boca de Cena, a ser promovido pela Fundac em parceria com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

Entre os representantes da Fundac estavam Athayde Nery, diretor presidente, Roberto Figueiredo, diretor de cultura e Ricardo Maia. Também participaram da reunião os artistas Beth Terras, Jair de Oliveira, Anderson Bernardes, Victor Hugo Samúdio, Paulo Matoso, Andréia Freire, Marcos Moura, Fernando Cruz, Camila, Emmanuel Mayer, Drielly, Arce Corrêa, Rick Thibau, Jair Damasceno, Mauro Guimarães e Laila Pulchério.

A primeira ação da reunião foi a formação das câmaras setoriais. Para a Câmara de teatro foram escolhidos delegados Victor Hugo Samúdio, Aline Duenha e Fernando Cruz. Já representando o circo foram escolhidos Mauro Guimarães, Rick Thibau e Wagner Perez. Em seguida tem início a leitura do documento entregue pela classe a Athayde Nery. No ofício constam algumas reivindicações dos artistas como revisão dos valores de cachês, a circulação de temporadas de teatro e circo em locais alternativos, o pagamento de cachês no máximo 15 dias após a realização do espetáculo e a participação da Câmara na elaboração dos editais ligados à área.

Jair de Oliveira expôs as necessidades da classe. “Estamos aqui para pleitear melhorias nas condições de trabalho. As dificuldades que temos são nas várias esferas. Temos um Plano Municipal de Cultura e queremos viabilizá-lo de fato. Para Athayde Nery, é de “extrema importância a existência de uma proposta bem feita, definida e construída conjuntamente”. “Sabemos que o setor está defasado e o objetivo com esse plano, que é o marco zero, é buscar entre R$ 13 e R$ 14 milhões para a Cultura por ano”, frisa.

Em seguida entrou em discussão o pagamento de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) pelos atores, que reclamam da grande quantidade de tributos. Para discutir tal reivindicação, foi formada uma comissão que irá debater a cobrança do ISSQN junto à prefeitura. “Estamos trabalhando para fortalecer a classe. As construções são feitas coletivamente mas, com certeza, conduzidas pelos próprios artistas. Vamos buscar juntos não só a realização de espetáculos mas também as políticas públicas que abrangem formação, espetáculos, cachês, informação e, principalmente, o objetivo principal da cultura que é o acesso da população”, completa Athayde Nery.

Boca de Cena

Em relação ao Festival Boca de Cena, as discussões foram em relação a continuidade das ações desenvolvidas em 2009. Foi destacada a parceria com a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) para que as ações fossem realizadas de forma conjunta. O edital está em elaboração – para ser adequado aos interesses dos artistas - e deve ser lançado oficialmente na próxima semana.

terça-feira, 2 de março de 2010

Encontro de Fórum Nacional resulta em criação de Fórum de Gestores Municipais de Cultura



O primeiro Encontro do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Cultura das Capitais, além de transformar Campo Grande no centro da discussão cultural do País durante o evento, teve mais um resultado produtivo. Mesmo não estando previsto no cronograma inicial, a grande quantidade de representantes da área cultural do interior do estado de Mato Grosso do Sul se uniu e criou, no último dia 24 o Fórum Permanente dos Gestores Municipais de Cultura de Mato Grosso do Sul.

Representantes de 14 municípios do Estado entre eles Naviraí, Iguatemi, Nova Alvorada do Sul, Aral Moreira, Paranaíba, Amambai, Cassilândia, Três Lagoas, São Gabriel do Oeste, Bonito, Bodoquena e Campo Grande se uniram em um objetivo comum: buscar projetos de forma coletiva para o Estado. Na ocasião, foi eleita uma comissão provisória com um representante legal de cada um dos municípios presentes. O objetivo é estender a participação a todos os municípios do Estado.

Os prefeitos de cada uma das cidades receberão um ofício solicitando a liberação dos representantes para a próxima reunião, marcada para o dia 19 de março. O objetivo é discutir, em um dia inteiro de reunião o regimento do Fórum, eleger a diretoria definitiva e estabelecer as diretrizes gerais do trabalho.

O diretor presidente da Fundação Municipal de Cultura de Campo Grande (Fundac) Athayde Nery acredita que, a partir desse momento, a cultura no Estado “deixa de ser um leão sem dentes”. “A constituição do Fórum dos Gestores Municipais de Mato Grosso do Sul é um sinal de maturidade e consciência coletiva em apresentar projetos e desenvolver uma política cultural que respeite a especificidade de cada cidade”, frisa.

“O grande passo foi a junção dos municípios para que os recursos sejam buscados de maneira coletiva. Existem cidades que estavam com uma demanda pequena. Precisamos juntar as necessidades dos municípios para que o custo da busca de recursos junto ao Ministério da Cultura (Minc) seja menor”, explica Athayde.

O primeiro objetivo do Fórum é a discussão da demanda da cultura em Mato Grosso do Sul e identificar os problemas em cada cidade e região. Em seguida parte- se para a construção do intercâmbio cultural entre os municípios. “O passo final é construir um consórcio entre as cidades, visando a busca de recursos em Brasília. O mais importante é não ter medo de ser democrático. Precisamos compartilhar problemas e resolver coletivamente”, finaliza.